terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Agoniza mas não morre

Oba,oba! Gente amiga do samba!
Hoje trago um grande nome da Estação Primeira de Mangueira: Nelson Sargento.

Nelson Sargento que teve seu pai adotivo como grande parceiro nos sambas, também foi parceiro do Mestre Cartola.

Compositor. Cantor. Escritor. Pintor.

Nasceu na Santa Casa de Misericórdia, na Praça XV.

Filho de Maria Rosa da Conceição.

Aos oito anos, morava no Morro do Salgueiro, onde desfilava na Escola de Samba Azul e Branco.

Aos 12 anos, mudou-se para o Morro da Mangueira, sendo adotado por Alfredo Lourenço, pintor de paredes nascido em Portugal e que chegara em um navio, fixando-se no Morro da Mangueira, onde recebeu o apelido de Alfredo Português. O padastro levava o pequeno Nelson para os ensaios da Escola Unidos da Mangueira, já extinta.

Aprendeu a tocar violão com Aluísio Dias, Cartola, Nelson Cavaquinho e passou a musicar os versos feitos pelo pai adotivo.

Seguindo os passos de Alfredo Português, tornou-se pintor de paredes.

Carlos Cachaça o levou para integrar a ala de compositores da Mangueira, em 1947.

Foi sargento do Exército de 1945 a 1949, daí o apelido que tomou como nome artístico após ter participado do musical "Rosa de Ouro".

A partir de 1982, passou a conciliar a carreira de músico com a de artista plástico.
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http://www.dicionariompb.com.br/verbete.asp?tabela=T_FORM_A&nome=Nelson+Sargento

O vídeo abaixo traz o grande Nelson interpretando uma de suas maiores "pedradas", "Agoniza mas não morre", e quem o acompanha é nada mais nada menos do que a fantástica Velha Guarda da Portela.



Salve o Samba!

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